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Se você está acompanhando nossas Webaulas, já sabe o que são os termos "conservação" e "uso sustentável da natureza". Esses foram temas abordados na nossa primeira Webaula. Mas, se você chegou agora, não se preocupe; vamos refrescar a memória.
A Conservação Biológica visa promover a manutenção da biodiversidade em equilíbrio com a utilização consciente dos recursos, na busca pela construção de sociedades sustentáveis. Este conceito está intimamente ligado ao uso sustentável, que consiste na utilização dos recursos, por meio de um manejo que permita a obtenção de rendimentos e autossustentação do meio ambiente explorado, sem prejuízo aos processos ecológicos.
Diante desse desafio de suprir as necessidades humanas e garantir a conservação da natureza, a criatividade e as novas formas de economia têm ganhado destaque. Uma das áreas que vem crescendo é a do Empreendedorismo Social.
Um exemplo bem bacana de Empreendedorismo Social é a iniciativa de Edivan Nascimento Pereira, que venceu o prêmio Jovem Cientista, na categoria Ensino Médio, em 2013. O jovem pesquisador desenvolveu um filtro de purificação de água de carvão ativado, produzido a partir de caroços de açaí. Vamos conhecê-lo?
Ser um empreendedor não é necessariamente sinônimo de ser um empresário ou ter um negócio, embora muitos pensem o contrário. Veja como surgiu esse conceito:
Embora o conceito de empreendedor seja bastante antigo, já que vem de antes da Idade Média, o movimento do Empreendedorismo é relativamente novo. Surgiu entre as décadas de 70 e 80, nos Estados Unidos, com o objetivo de estimular a criação de empresas de sucesso (Cruz, 2005) e, atualmente, traz consigo variados conceitos e objetivos. Veja:
Como vocês viram, tem muita gente falando sobre empreendedorismo e as soluções criativas não param de surgir. Em resposta ao aumento das crises humanitárias e ambientais, e com a dificuldade do Estado em atender todas as necessidades da população, iniciativas da sociedade civil e do setor privado têm surgido como alternativa para preencher estas lacunas.
Um bom exemplo é o da Organização não governamental Carnaúba Viva, que produz esteiras de palha de Carnaúba, utilizadas pela Petrobrás para isolamento e proteção de linhas de vapor, no lugar do alumínio. Por meio dessa iniciativa, a associação gera renda para comunidades vulneráveis, reduz os custos de produção e a utilização do alumínio, além de promover a proteção da Carnaúba.
Assim, o conceito de Empreendedorismo Social, que surgiu na década de 70, veio como uma alternativa autônoma para a diminuição dos problemas sociais. Com o corte do apoio público às organizações sociais iniciou-se um processo sociocultural em vários países, com apoio da ONU, que impulsionou a aparição dos Negócios Sociais. Muhammed Yunus, ganhador do prêmio Nobel da Paz em 2006, foi quem cunhou o termo. Em 1976, Yunus criou o Grameen Bank, primeiro banco de microcrédito do mundo, visando a erradicação da pobreza em comunidades da Índia.
Esse ainda é um campo de conhecimento muito novo que apresenta diferentes correntes de pensamento. Existem várias categorias de negócios que fazem parte desse movimento, como por exemplo, os Negócios Sociais e os Negócios de Impacto. De acordo com a Yunus Negócios Sociais, os Negócios Sociais são empresas que têm a única missão de solucionar um problema social, são autossustentáveis financeiramente e não distribuem dividendos. Como uma ONG, tem uma missão social, porém, a solução proposta deve ser possível de ser replicada em outros contextos. Como um negócio tradicional, geram receitas suficientes para cobrir seus custos, porém, todo o lucro obtido pela empresa é destinado ao aumento do impacto social gerado por suas ações.
Os Negócios de Impacto têm escopo parecido com os Negócios Sociais, alguns pesquisadores afirmam que a diferença seria a possibilidade de redistribuição dos lucros aos investidores, possibilitando assim atrair mais investimentos e ganhar escala. A Carta de Princípios para Negócios de Impacto no Brasil, desenvolvida pela Força-tarefa de Finanças Sociais, define Negócios de Impacto como empreendimentos que têm a missão explícita de gerar impacto socioambiental ao mesmo tempo em que produzem resultado financeiro positivo de forma sustentável. De acordo com a organização há quatro princípios que diferenciam um Negócio de Impacto das demais organizações (ONGs e empresas tradicionais):
Um exemplo de Negócio de Impacto é a empresa carioca Mancha, startup que produz tintas orgânicas para utilizar em educação infantil, soluções de design, peças e ações de comunicação. A empresa tem como princípio o desenvolvimento e a pesquisa de tintas orgânicas produzidas com pigmentos, aglutinantes e fixadores naturais. São mais de 50 cores compostas por pigmentos retirados de matérias-primas naturais como o açafrão, a canela da china, a beterraba e o cacau, além das espécies nativas juçara e erva-mate, que podem ser aplicadas em papel e madeira. Essa startup foi a vencedora de um desafio que busca negócios de impacto positivo à natureza, realizado pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.
Na década de 70, governos e entidades começaram a dar atenção às consequências de suas ações no meio ambiente. Com isso, problemáticas ambientais ganharam visibilidade. Nos anos 90, temas como Perda de Biodiversidade, as Mudanças Climáticas e o Desenvolvimento Sustentável foram pautas recorrentes de grandes encontros internacionais, dos quais se destaca a Rio 92, que buscavam estabelecer acordos e ações capazes de minimizar os efeitos da crise ambiental. Entre os principais acordos firmados entre os países podemos citar a Convenção da Diversidade Biológica (CDB) e Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima e a Agenda 21, que em 2015 originou os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Convenção da Diversidade Biológica é um tratado internacional multilateral que trata da proteção e do uso da diversidade biológica em cada país signatário. Tem como objetivos a conservação da diversidade biológica, a utilização sustentável de seus componentes e a repartição justa e equitativa dos benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos da biota.
O fenômeno das mudanças climáticas decorre do desequilíbrio entre o calor que a Terra recebe do Sol e o que ela devolve para o espaço. Naturalmente, existem algumas proteções e mecanismos que permitem que essa troca de energia seja sempre equilibrada. Na medida em que o ser humano interfere nesses processos, ocorrem as mudanças climáticas. São consideradas interferências importantes, por exemplo, a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEEs) por meio da queima de combustíveis fósseis e pelas mudanças no uso do solo e desmatamento. Entre os GEEs, um dos principais é o gás carbônico, o responsável por dois terços das emissões brasileiras. As mudanças climáticas estão entre as três principais causas de perda de biodiversidade no mundo, juntamente com a conversão de habitats e a invasão biológica. Por isso, estudos e ações de adaptação às mudanças climáticas são essenciais para reduzir a perda de biodiversidade.
Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas se constroem sobre o legado dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e concluirão o que estes não conseguiram alcançar. Eles buscam concretizar os direitos humanos de todos e todas e alcançar a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres e meninas. Os ODS são integrados e indivisíveis, e equilibram as três dimensões do desenvolvimento sustentável: a econômica, a social e a ambiental.
No contexto das mudanças no clima, um dos acordos que mais influenciou as ações das empresas e dos países desenvolvidos foi o Protocolo de Kyoto, assinado em 1997, na cidade de Kyoto, no Japão. Mais recentemente, quatro anos antes do previsto, foi assinado o Acordo de Paris, em dezembro de 2015, na 21ª Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. O acordo é um compromisso entre os países que prevê diretrizes e metas para a redução de emissões de gases do efeito estufa (GEE), de forma a manter o aumento da temperatura média global a menos de 2°C em relação aos níveis pré-industriais – e, adicionalmente, promover esforços para limitar esse aumento a 1,5°C. Com a ratificação das maiores economias mundiais, como EUA, China e União Europeia, além de mais de 90 países, o Acordo entrou em vigor no dia 4 de novembro de 2016. Entretanto, no dia primeiro de junho de 2017, os EUA, segundo maior emissor de gases de efeito estufa do mundo, anunciou a ruptura com o Acordo de Paris, alegando que o pacto era injusto e desvantajoso para seu país. Com essa decisão a luta pela redução das mudanças climáticas sofreu um grande golpe, porém os EUA não sofrerá penalidades pela saída.
Todos os acordos e convenções citadas, impulsionados pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis, abriram portas para projetos de redução de emissões de GEE em países em desenvolvimento, como o Brasil. Este fenômeno promoveu o crescimento de iniciativas que procuram soluções inovadoras para os desafios na área de conservação da biodiversidade, incentivando, assim, o surgimento do Empreendedorismo Ambiental.
O Empreendedorismo Ambiental possui como principal objetivo inovar promovendo soluções economicamente viáveis para a conservação do meio ambiente. Utiliza das ferramentas de empreendedorismo na promoção de produtos e ideias em favor das causas ambientais, com foco na sustentabilidade, tanto das iniciativas quanto do meio ambiente.
O Araucária+, iniciativa idealizada pela Fundação Grupo Boticário e Fundação Certi, promove a conservação das florestas por meio da inclusão socioeconômica de comunidades do Planalto Serrano de Santa Catarina e região em cadeias produtivas inovadoras, tendo como base a erva-mate (Ilex paraguariensis) e o pinhão, semente da araucária (Araucaria angustifolia). Os produtores passam a adotar o padrão sustentável para a produção da erva-mate e do extrativismo de pinhão e depois são conectados a um mercado diferenciado, com maior valor agregado, formado por empresas-âncora que demandam insumos de origem sustentável e com informação e rastreabilidade.
Um outro viés desse empreendedorismo que alia conservação da biodiversidade, geração de renda e inclusão da mão-de-obra feminina é a iniciativa Amigas do Roxinho, que visa, por meio da confecção de peças artesanais, sensibilizar a sociedade para conservação do papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea), espécie ameaçada de extinção que reside na Floresta com Araucárias. Essa ação faz parte de um amplo programa de conservação do papagaio-do-peito-roxo, apoiado pela Fundação Grupo Boticário, com objetivo de reintroduzir a espécie no Parque Nacional das Araucárias, Unidade de Conservação de Proteção Integral onde havia sido localmente extinta.
Ambas as iniciativas possuem como alvo a conservação da biodiversidade, porém utilizando estratégias de mercado e com um propósito bem definido de geração de impacto positivo.
Outro exemplo é a iniciativa inovadora Programa Carbono Neutro, do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (IDESAM) que tem como missão promover a valorização e o uso sustentável de recursos naturais na Amazônia e buscar alternativas para a conservação ambiental, o desenvolvimento social e a mitigação das mudanças climáticas.
No vídeo vemos que o Programa Carbono Neutro trata da compensação de emissões de gases de efeito estufa através da implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs) em áreas degradadas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uatumã (RDSU). Localizada na região nordeste do Estado do Amazonas, tem como objetivo fortalecer a produção agrícola e florestal local, por meio de um modelo de desenvolvimento econômico e social de "baixo-carbono". A iniciativa inova ao estruturar uma cadeia produtiva com alto aproveitamento dos recursos naturais ao mesmo tempo que realiza a recuperação de áreas degradadas.
Uma das correntes do movimento de Empreendedorismo Ambiental é a Economia da Restauração, que entende a atividade restauradora como uma cadeia que produz valor econômico, social e ambiental.
Restauração Ecológica "é uma atividade intencional que inicia ou acelera a recuperação de um ecossistema em relação a sua saúde, integridade e sustentabilidade. Frequentemente, o ecossistema que necessita restauração foi degradado, perturbado, transformado ou inteiramente destruído como resultado direto ou indireto de ações humanas", segundo a Sociedade Internacional para a Restauração Ecológica.
Em decorrência dos compromissos assumidos pelo governo brasileiro, na 21ª Conferência das Partes (COP21) da UNFCCC, realizada em Paris, 12 milhões de hectares devem ser restaurados ou reflorestados até 2030. Essa demanda emergente foi outro fator que estimulou o desenvolvimento do Empreendedorismo Ambiental, e se configurou como uma oportunidade de mercado e também uma alternativa para apoiar o Brasil no cumprimento das metas de restauração florestal.
Ambas sugerem a recomposição de uma área degradada. A diferença está no objetivo que a ação pretende alcançar. Na Recuperação o objetivo é reestabelecer a função da vegetação e o equilíbrio ecológico naquele ambiente. Na Restauração, o trabalho é voltado para o restabelecimento da vegetação à forma mais semelhante possível da sua condição original; por isso, se restringe ao uso de espécies nativas, já que a função é retomar os processos ecológicos que garantem a provisão dos serviços ecossistêmicos e manter a singularidade deste ambiente.
Inúmeros negócios inovadores voltados para restauração florestal e impacto positivo em comunidades locais vêm surgindo, como por exemplo o Projeto Nucleário da Fractal – Núcleo de Inovações do Rio de Janeiro. O Nucleário é um dispositivo que pode ser utilizado em plantios de mudas em restauração, para minimizar o trabalho de manutenção pós-plantio ao mesmo tempo que aumenta a taxa de sucesso do plantio.
Os projetos de restauração florestal atualmente apresentam uma alta taxa de replantio devido a mortalidade das mudas. A forma multifuncional do dispositivo criado possibilita o acúmulo de água da chuva para irrigação, barreira física contra formigas cortadeiras e proteção contra a competição do mato nas áreas degradadas. O projeto inova ao unir tecnologia e design na forma de trazer eficiência ao processo de recuperação florestal.
O Programa Carbono Neutro e o Nucleário foram finalistas do Desafio Ambiental: inovações e empreendedorismo em restauração florestal do WWF-Brasil, em parceria com o Impact Hub, SEBRAE e Ministério do Meio Ambiente. O intuito do desafio foi identificar e fortalecer negócios sustentáveis, reconhecer inovações e ferramentas que fomentem a sustentabilidade e que apoiem a restauração florestal em harmonia com questões sociais.
As iniciativas que visam à restauração florestal, visando mitigar o efeito das mudanças no clima são de extrema importância, porém os GEEs já presentes na atmosfera levarão alguns anos para se dissipar e permitir que a temperatura do planeta volte a se estabilizar. Como consequência, por exemplo, já estamos vivenciando alterações em cidades litorâneas com temporais mais fortes, combinados com marés altas que causam ressacas e destroem áreas costeiras, além de tornados, tempestades de granizo e inundações, ou seja, precisamos nos adaptar às mudanças no clima.
Nesse sentido, a Adaptação baseada em Ecossistemas (AbE) é uma solução para melhor preparar a sociedade para as alterações climáticas, com base nos serviços ecossistêmicos. Estabelecida como um dos princípios do Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima, lançado em 2016 pelo governo brasileiro, a AbE tem sido utilizada mundialmente para designar iniciativas que consideram o uso da biodiversidade e dos serviços ambientais como parte de uma estratégia maior de adaptação à mudança do clima. É uma solução ganha-ganha: a sociedade se adapta à mudança do clima, os ecossistemas permanecem bem conservados, o custo é menor e a biodiversidade é valorizada.
Uma forma de aplicar na prática o conceito de AbE é priorizar o uso da infraestrutura natural em detrimento de projetos de engenharia convencional; por exemplo, para conter inundações, pode ser feita a recuperação de matas ciliares em vez da canalização de rios. Neste caso, a restauração das margens dos rios com vegetação nativa, além de potencialmente mais barata que a canalização e suas constantes manutenções, traz diversos benefícios adicionais, como a criação de habitat para a biodiversidade local, o reestabelecimento da paisagem natural, a arborização urbana, o controle do microclima local, a absorção gradual da água da chuva, a redução de erosão e assoreamento dos cursos d’água e a proteção da população ao evitar a ocupação em áreas irregulares e suscetíveis à inundação, ou seja, AbE traz oportunidades inovadoras para o Empreendedorismo Ambiental. Para saber mais sobre Adaptação baseada em Ecossistemas leia o estudo realizado pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.
Esta área vem crescendo rápido e atraindo a atenção de investidores e organizações que visam apoiar esse tipo de iniciativa focada na mitigação e adaptação às mudanças climáticas, assim como o Prêmio Jovem Cientista deste ano.
Se você se interessou pelo tema, saiba que já existe um curso de Pós-graduação, em Empreendedorismo Ambiental, sendo oferecido pelo Instituto Politécnico de Coimbra, em Portugal. Mas, se você é do tipo mão na massa, o que está esperando para colocar sua criatividade a serviço das questões ambientais?
Se você gosta de transformar insatisfações em soluções por meio de caminhos ainda não percorridos, se quer contribuir para a construção de uma sociedade mais protagonista, justa e sustentável, que toma iniciativa diante das problemáticas socioambientais, essa linha de pesquisa é para você! Que tal pesquisar sobre ações empreendedoras e soluções locais para a conservação e o uso sustentável da natureza em sua região?
Quer se aprofundar nesse tema? Encontrar apoio para tirar sua ideia do papel? Então, leia: Guia 2.5. Instituto Quintessa, 2015.
Consultora de Conteúdo: Ivy Frizo
Consultora para Percurso Pedagógico: Eliane Masseno
Coordenação: André Luiz Pinto
Revisão equipe Fundação Roberto Marinho.
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