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Estudante do Ensino Médio, o Prêmio Jovem Cientista é para ser conquistado por gente como você, que enxerga os problemas à sua volta, tem ideias, põe a mão na massa e imagina soluções inovadoras para os principais desafios brasileiros.
Para se fazer um projeto científico criativo não é preciso elaborar teorias mirabolantes ou trabalhar em laboratórios sofisticados. A comissão julgadora do Prêmio quer saber como você coloca seus conhecimentos a serviço da sociedade, de preferência, para resolver um problema bem perto de você.
Leitura: Algumas razões para ser um cientista
Leia os depoimentos de 100 cientistas das áreas de Física e Matemática sobre as razões que os teriam despertado para a carreira científica, assim como os motivos que os levaram a perseverar em um caminho às vezes um tanto árduo, mas certamente compensador do ponto de vista pessoal e estimulante pela possibilidade de contribuir para a melhoria das condições gerais de vida da humanidade.
Conheça alunos como você que fazem pesquisa científica em suas escolas.
Veja como algumas escolas estão ajudando alunos a passarem de consumidores à produtores de conhecimento científico.
E aí, está animado para participar? Que tal conhecer o ganhador do Prêmio Jovem Cientista - 2013?
Na categoria Estudante de Ensino Médio, não é obrigatório desenvolver o projeto, produzir um protótipo ou construir uma maquete. Mas todo esforço conta! Só tome o cuidado de conferir se o seu experimento precisa de autorização prévia. Os que precisam são: pesquisas com seres humanos, animais vertebrados, recombinação de DNA, agentes patogênicos (vírus, bactérias, fungos), substâncias controladas, tecido ou fluido animal (incluindo humano), substâncias ou equipamentos perigosos.
Pode acontecer de sua hipótese não se confirmar. Mas isso não é motivo para desistir. Volte ao problema e procure outro caminho. Ou troque de problema e comece de novo.
Na categoria Estudante do Ensino Médio, o resumo do trabalho de pesquisa que você vai inscrever no Prêmio deve ter de três a dez páginas. Parece pouco, mas esse é um dos casos em que escrever menos dá mais trabalho. Assim, aqui vão algumas dicas para ajudar você a fazer o melhor resumo possível:
Responder a essas nove perguntas pode ser uma forma de estruturar o seu raciocínio e sair daquele bloqueio que pode estar dificultando a escrita do artigo de sua pesquisa.
Releia tudo. Se o trabalho ficou muito grande, reduza o tamanho das frases e capriche na pontuação. Use mais pontos e menos vírgulas. Prefira frases na ordem direta (sujeito, verbo, predicado). Evite frases intercaladas e o uso excessivo de "que''. Imprimir o trabalho para corrigir e reeditá-lo no computador é uma boa dica para evitar erros de ortografia e concordância.
Se existe algo para ser eliminado, são as justificativas do que não deu certo. Conte como contornou as dificuldades, quais foram os caminhos trilhados a partir da constatação de um resultado negativo, qual foi a lição aprendida e como ela contribuiu para o processo.
Revise mais uma vez a versão final para ver se sobrou algum erro de ortografia. Preencha a Ficha de Inscrição no site, anexe seu trabalho e o atestado de matrícula e envie. Mas, muita atenção: se enviar sua inscrição por correio NÃO mande pelo site. Se fizer a inscrição online NÃO mande pelo correio. É um OU outro, certo?
O endereço para envio por correio é Fundação Roberto Marinho - Rua Santa Alexandrina, 336 – 6º andar – Rio Comprido – Rio de Janeiro – RJ – CEP 20261-232.
Ao concorrer, você estará ao lado de estudantes como você. O julgamento do XXIX Prêmio Jovem Cientista será feito por sete cientistas, especialistas no tema da edição do Prêmio. Eles julgam apenas as inscrições dos Estudantes do Ensino Médio. Os jovens cientistas Mestres e Doutores e os Estudantes do Ensino Superior têm outra comissão julgadora.
Antes de chegar às mãos dos especialistas, os trabalhos inscritos são pré-selecionados. Isso quer dizer que inscrições incompletas, faltando documentos, com pesquisas fora do formato indicado e ilegíveis serão eliminadas. Valorize suas boas ideias com uma boa apresentação.
Quando esses sete cientistas analisam os projetos inscritos, eles ficam de olho:
No mérito – É possível diferenciar aquilo que você, estudante, faz, descobre e propõe por conta própria. O orientador deve ajudar a elaborar o projeto e ajustar o texto, mas você deve merecer o prêmio por suas ideias e seus esforços.
Na originalidade – Uma grande vantagem dos jovens cientistas é não ter receio de ousar, de pensar em soluções incomuns. Aproveite essa vantagem para ser original e trabalhar com uma ideia inovadora.
Na relevância – A sua proposta contribui para o desenvolvimento científico e tecnológico e para a inovação na sua comunidade, no Brasil? Ela trata de um problema que afeta muita gente? Ela chama a atenção para um problema esquecido ou negligenciado?
Essas três qualidades, juntas, já valem metade da sua nota!
Na contribuição do seu projeto para o avanço do conhecimento do setor – Quer dizer: seu projeto vale mais quando melhora a vida da população ou quando resolve de modo eficiente os problemas do cotidiano. Essa qualidade vale 30% da sua nota.
Na qualidade do texto e da apresentação – É um texto claro? Dá para entender bem o que você está apresentando? É um texto objetivo? Vai direto ao assunto sem fazer rodeios? Não tem erros de português? Está no formato certo?
Este item representa 20% de sua nota e pode ser decisivo em caso de empate, portanto, preste atenção nos detalhes. Dê seu texto para diversas pessoas lerem e veja se eles entenderam. Peça a ajuda do (a) professor (a) de Língua Portuguesa da sua escola, além de pedir a opinião de seu orientador.